Cães de Raça Portuguesa

Cão da Serra da Estrela

Austero, Protetor e Resistente. Cão de proteção de rebanhos, excelente cão de guarda e de família.Desde épocas remotas, este cão fixou-se na região da Serra da Estrela, perdendo-se no tempo a sua verdadeira origem. Deve ser, no entanto, uma das raças caninas mais antigas da Península Ibérica. Encontra-se desde as faldas da Serra até às mais elevadas altitudes (2000 metros aproximadamente), sobretudo no Verão, quando, desaparecida a neve, as pastagens vicejam nas altas planuras, sendo procuradas pelos gados, visto, nas regiões do sopé, o calor excessivo ter dissecado toda a pastagem. Devido ao progressivo reconhecimento das suas aptidões, este cão tem sido difundido por todo o mundo, a partir da segunda metade do século XX.Inseparável companheiro do pastor e guarda fiel do rebanho, defende-o contra os predadores e ladrões de gado. Magnífico guarda de quintas e da casa, desconfiado perante os estranhos e tipicamente dócil com o seu dono.

Cão da Serra de Aires

Atento, Rústico e Inteligente. Cão de pastor para guarda e condução de rebanhos, cão de família.Cão de gado originário do Alentejo, utilizado na condução e guarda de rebanhos de ovelhas e cabras, de suínos, de bovinos e de equinos.É perfeitamente adaptado à grande amplitude térmica desta região e dotado de uma grande resistência, o que lhe permite percorrer longas distâncias na condução do gado pela planície Alentejana.Excepcionalmente inteligente e muito vivo. De uma dedicação extrema ao pastor e ao rebanho que lhe é confiado; é distante perante os estranhos e vigilante de noite.Hoje em dia é também um excelente cão de companhia, de desporto e de guarda. Distingue-se pela forma hábil como conduz e mantém o gado nas pastagens e como encontra os animais tresmalhados. Sempre atento, sinaliza com sucesso a proximidade de predadores. Executa o seu trabalho com prazer.

Cão de Água Português

Alegre, Meigo e Voluntarioso. Companheiro na faina da pesca, cão de companhia.Em épocas muito remotas o Cão de Água existiu em todo o litoral português. Entretanto, devido à modernização contínua dos métodos de pesca, a raça não se encontra só no Algarve que é tido como a sua região berço.A sua presença nas costas de Portugal remonta a épocas muito longínquas, e deve-se considerar como uma raça portuguesa autóctone. Animal de inteligência excepcional, compreende e obedece facilmente com prazer a todas as ordens do seu dono.É impetuoso, voluntarioso, corajoso, sóbrio e resistente à fadiga. A sua expressão é severa e o seu olhar penetrante; possui uma excelente visão e olfato.Nadador e mergulhador excelente e resistente, é companheiro inseparável de pescadores aos quais presta inúmeros serviços não só na pesca, mas também como guarda e defensor dos seus barcos e dos seus bens. Na hora da pesca, salta espontaneamente para o mar e mergulha se necessário para apanhar e trazer o peixe que escapou; age da mesma maneira quando uma rede se rompe ou uma amarra se solta. Este cão é também utilizado como agente de ligação entre o barco e a costa e vice-versa, mesmo a uma distância considerável.

Cão de Castro Laboreiro

Reservado, Sério e Vigoroso. Cão de guarda, de vigilância e proteção de rebanhos.Sendo uma das raças mais antigas da Península Ibérica, deve o seu nome à vila de onde é originário, a vila de Castro Laboreiro, concelho de Melgaço no extremo Norte de Portugal. É uma região montanhosa, agreste, que se estende desde o rio Minho até às Serras da Peneda e do Soajo cuja altitude atinge os 1400 metros. Demarcada pelos rios Minho, Trancoso, Laboreiro e Mouro. Companheiro leal e dócil para a sua família, é indispensável na proteção dos rebanhos contra o ataque dos lobos que, nas imediações da região de origem, ainda hoje são frequentes.Graças à sua vigilância constante e às suas patrulhas frequentes, é a sentinela ideal para as propriedades que lhe estão confiadas. Nobre de índole. Muito ágil e ativo, pode mostrar alguma hostilidade sem, contudo, ser brigão. Tem um ladrar de alerta característico, que se inicia com um tom profundo, subindo em seguida em tons graves, para terminar em agudos prolongados. 

Cão de Fila de São Miguel

Corajosos, Fiel e Forte. Cão de condução de gado.Cão boieiro autóctone da Ilha de São Miguel (Açores) também conhecido por "Cão de Vacas". A sua história está ligada à do cão da Terceira, hoje desaparecido. Existem referências ao Cão de Fila de São Miguel a partir do início do século XIX.Cão de gado por excelência, é também um bom guarda de propriedade e defesa. De temperamento muito forte para com os estranhos mas dócil com o seu dono.Muito inteligente e muito receptivo. Na sua função de condutor de vacas leiteiras morde baixo, com o objectivo de não ferir as tetas das vacas. No entanto, pode morder mais alto no caso de se tratar de gado tresmalhado. 

Cão de Gado Transmontano

Autónomo, Elegante e Imponente. Cão de guarda e proteção de gado caprino e ovino.A origem desta raça une-se à história de todos os mastins ibéricos e a sua evolução está ligada às deslocações dos rebanhos da região para as regiões adjacentes. Companheiro do pastor com funções específicas de guarda contra o ataque do lobo, desde sempre comum na zona. Em épocas remotas, este cão fixou-se nas regiões altas de Portugal, nomeadamente em Trás-os-Montes. Nesta região montanhosa, que se caracteriza por campos íngremes de pastos e de difícil acesso rodoviário, esta raça adaptou-se às condições da região e ao tipo de gado ovino e caprino que, tradicionalmente tem pastagem nestas áreas, evoluindo, até se fixar morfologicamente, em perfeita harmonia com as condições e o tipo de trabalho que lhe foi solicitado. Não obstante a sua corpulência é um cão de temperamento dócil, mas reservado.É cauteloso sem ser agressivo, sempre calmo e com olhar sereno. É um excecional vigia na sua função de guarda de rebanhos contra o ataque dos lobos, sempre atento nas suas funções de proteção. Vive e convive com outros machos sem conflito, onde existem fêmeas em idade de reprodução, impondo a hierarquia da dominância quando habita em conjunto e é natural vê-los juntos em número superior às fêmeas no acompanhamento do rebanho, que nunca é feito por um só cão. Confrontado com o contacto humano de estranhos e ultrapassada a reserva inicial, deixa-se manusear sem problemas e é muito sensível a bons tratos e atenções.

Perdigueiro Português

Afetivo, Curioso e Persistente. Cão de caça.O Perdigueiro Português tem origem na Península Ibérica; descende do antigo Braco Peninsular que é um ancestral comum a outros cães de parar. Evoluiu adaptando-se ao clima, terreno e tipo de caça bem como à seleção imposta por critérios sócio-culturais para a caça ao longo dos séculos. A raça conservou a sua morfologia bem como os critérios de utilização, que são similares aos dos nossos dias. A sua existência está documentada em Portugal pelo menos desde o século XII. No século XIV era conhecido como "podengo de mostra", evidenciando já a sua apetência para a caça. Era criado nos canis reais e da nobreza e utilizado na caça ao falcão. No século XVI, já designado como Perdigueiro (de perdiz), era também utilizado pelo povo. A fixação das atuais características e sua difusão por parte de um grupo de criadores e caçadores têm início no princípio do século XX. Extremamente meigo e afectivo, rústico e capaz de uma grande resistência e de uma grande devoção.Calmo e bastante sociável, mas um tanto petulante para os congéneres. Curioso por natureza, trabalha com persistência e vivacidade. Muito inflamado com a caça, colabora sempre estreitamente com o caçador.

Podengo Português

Destemido, Perseverante e Primitivo. Cão de caça, de guarda e de companhia.Cão do tipo primitivo, tem a sua origem provável nos antigos cães trazidos pelos Fenícios e Romanos para a Península Ibérica na antiguidade clássica. Posteriormente, a raça evoluiu graças à introdução de cães que acompanhavam os mouros nas invasões no séc.VIII. Este cão adaptou-se ao território e clima portugueses para tornar-se naquele que é conhecido nos nossos dias pelo nome de "podengo português".A sua utilização ao longo dos séculos fez evoluir a sua morfologia; a pequena variedade foi seleccionada a partir do séc. XV para servir de roteiro nas caravelas da marinha portuguesa.- Podengo Grande: Utilizado para a caça grossa.- Podengo Médio: Conhecido também por "cão de tapada", a sua aptidão natural para a caça ao coelho é bem explorada; caça seja em matilha ou sozinho.- Podengo Pequeno: É utilizado para procurar o coelho nas covas e entre as rochas. Em todas as variedades é também utilizado como cão de guarda e de companhia.

Rafeiro do Alentejo

Confiante, Seguro e Tranquilo. Cão de guarda de propriedades e rebanhos.Julga-se que este cão descende dos molossos do Médio-Oriente. De acordo com o seu tamanho e coragem foi utilizado pelas tribos cuja sobrevivência dependia da criação de rebanhos; tinha assim um papel primordial nessas comunidades.No início da transumância, o que implicava a deslocação temporária de grandes rebanhos, constatou-se que o gado estava exposto a numerosos perigos no decurso desses longos trajectos.Nas estradas em direcção às montanhas no Verão e aquando do regresso às planícies no Inverno, os rebanhos foram sempre acompanhados por grandes cães; daí resultou que a raça se expandisse de uma região para a outra ao longo destes percursos. Tal facto explica a chegada deste cão possante, denominado Rafeiro do Alentejo desde o final do século XIX, às planícies alentejanas.Excelente guarda das herdades e quintas. É igualmente útil para a proteção de rebanhos, sobretudo durante a noite, sendo pouco tolerante na defesa do território ou das propriedades que lhe são confiadas. A expressão é calma e confiante, nem agressiva, nem tímida.

Fonte: Clube Português de Canicultura

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